Criptomoeda vem de fim de semana volátil em que voltou a testar região de suporte perto de US$ 59 mil
O Bitcoin abre a segunda-feira (25) em alta após operar em queda durante quase todo o fim de semana. Entre sexta (22) e domingo (24), a criptomoeda chegou a recuar quase 7%, de US$ 63.900 para US$ 59.500. Hoje, o preço volta a recuperar o patamar de US$ 63 mil.
A recuperação ocorre na véspera da estreia de mais um ETF de futuros de Bitcoin nos Estados Unidos. A VanEck solicitou aprovação do seu produto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) e deve tê-lo listado na terça. Ele deve se juntar aos ETFs da ProShares e da Valkyrie, que iniciaram negociações na semana passada com a maior demanda da história dos fundos de índice.
O desempenho de outras moedas digitais de alta capitalização, como Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB) e Cardano (ADA), é similar ao do Bitcoin. A exceção marcante fica por conta da Solana (SOL), que segue com força compradora acima da média nos últimos dias, registrando alta de 7,8% desde ontem.
Entre as 100 criptos mais importantes, a que mais valoriza no momento é a Curve DAO (CRV), moeda dada como recompensa para quem deposita diversos tokens compatíveis com a rede Ethereum em um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi). O token salta mais de 13% nesta manhã, para US$ 4,25.
Na outra ponta, a Ecomi (OMI), que alimenta uma plataforma de compra e armazenamento de colecionáveis digitais, recua mais de 7% no dia, para US$ 0,00630839.
Posições abertas em Bitcoin na bolsa de Chicago atingem recorde de US$ 5,4 bi
Posições abertas em Bitcoin na maior bolsa de derivativos do mundo, a CME em Chicago, atingiu o recorde histórico de US$ 5,4 bilhões, segundo a casa de análise Glassnode.
O valor é a somatória dos montantes negociados no total de contratos de derivativos em aberto, neste caso futuros, que não foram liquidados.
A bolsa de Chicago é muito utilizada por fundos altamente regulados que desejam obter exposição ao Bitcoin, e serve de termômetro para medir o apetite institucional pela criptomoeda.
Desse total, US$ 4 bilhões foram adicionados a contratos em outubro, um crescimento de 265% desde o final de setembro. O valor está diretamente ligado ao interesse pelo ETF da ProShares, que registrou demanda sem precedentes e cujo índice rastreia os contratos futuros de Bitcoin da CME.
O interesse pelo ETF é tão grande que a ProShares está ficando sem contratos para vender cotas do fundo. Segundo Eric Balchunas, analista de mercado da Bloomberg, a empresa teria entrado com um pedido junto à CME para aumentar seu limite.
Fonte: InfoMoney
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