A Charles Schwab pretende criar um ETF para investir em empresas do setor de criptomoedas.
A Charles Schwab, maior corretora de investimentos dos Estados Unidos, pretende criar um ETF para investir em empresas do setor de criptomoedas. O pedido foi arquivado junto a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na quarta-feira (2).
Se for aprovado, o novo fundo se chamará Schwab Crypto Economy ETF e sua listagem ocorrerá na bolsa de Nova York (NYSE). Mas tudo depende da aprovação da SEC, que precisa dar a aprovação para o fundo. Espera-se que o ETF seja lançado até 16 de maio.
Como outros fundos do tipo, o ETF investirá em ações de empresas que fazem parte da criptoeconomia. Ou seja, a corretora não pretende adquirir criptomoedas ou investir em futuros dessa modalidade. As ações selecionadas fazem parte do índice Schwab Crypto Economy Index.
“O objetivo do fundo é replicar o mais próximo possível o retorno total de um índice. Este, por sua vez, é projetado para fornecer a exposição global a empresas que podem se beneficiar do desenvolvimento ou utilização de criptomoedas, incluindo Bitcoin”, disse a corretora.
Sem criptomoedas
O índice é projetado para fornecer exposição global a empresas que estão ativamente envolvidas em atividades comerciais relacionadas às criptomoedas. Essas empresas poderão ter nas criptomoedas sua atividade principal ou secundária, desde que seja parte relevante do negócio.
Nesse sentido o ETF é bastante diversificado, pois terá ações de setores como mineração, trading, investimentos e até staking de criptomoedas. De acordo com o pedido arquivado, o ETF investirá no mínimo 80% em ações desses mercados.
Dessa forma, o fundo não investirá em criptomoedas ou ativos digitais diretamente, nem os manterá sob custódia. Ele vai, no entanto, ter uma exposição indireta em virtude de seus investimentos em empresas que usam um ou mais ativos digitais como parte de suas atividades comerciais.
Além disso, se alguma das empresas que fazem parte do futuro ETF adquirir criptomoedas, o fundo contará com essa exposição indireta. Hoje são quase 40 empresas que possuem criptomoedas em seus balanços, entre as quais se destacam a MicroStrategy e a Tesla, além da argentina Mercado Libre.
Fonte: CriptoFácil
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