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O que motivou o aumento no preço do bitcoin?

A capitalização de mercado da maior cripto do mundo começou esta semana representando 42,39% do mercado de criptomoedas e já cresceu para 45,12%



Ontem o Bitcoin (BTC) seguiu movimento de alta e, em algumas corretoras, chegou a ser negociado a US$ 58 mil, nível que não era atingido desde o dia 9 de maio, pouco depois da máxima histórica de +-US$ 65 mil em abril.


A capitalização de mercado da maior cripto do mundo começou esta semana representando 42,39% do mercado de criptomoedas e já cresceu para 45,12%, à medida que detentores de cripto aumentam sua exposição ao BTC.


Segundo a empresa de investimento CoinShares, a nova alta tem como principal fator a entrada de investidores institucionais. Um exemplo foi a Autoridade de Supervisão do Mercado Financeiro Suíço (Finma), regulador financeiro do país, que anunciou na semana passada seu primeiro fundo de investimento em criptomoeda, o que ajudou a elevar o valor do Bitcoin.


Para a gigante de serviços financeiros JPMorgan, os três fatores fundamentais responsáveis pelo aumento do preço do bitcoin foram: (1) reguladores americanos terem garantido que não têm intenção de seguir os passos do governo chinês quanto à proibição do uso e da mineração de criptomoedas; (2) o aumento repentino no uso da Lightning Network, o que, em parte, foi devido à adoção de pagamentos em protocolos de segunda camada pelo governo de El Salvador; e (3) o aumento das preocupações ligadas à inflação global (o que elevou o interesse no BTC como uma forma de barreira contra a inflação).


Os analistas do JPMorgan se aprofundaram no terceiro fator, destacando que o bitcoin está até mesmo desafiando o ouro, no quesito de ser uma proteção contra a inflação.


Eles acrescentaram, ainda, que uma tendência anterior de remoção de dinheiro do mercado do metal precioso para o bitcoin está retornando. No último ano, o preço do ouro permaneceu estável em meio à inflação do momento, enquanto o preço do bitcoin cresceu consideravelmente.


O gigante de serviços financeiros disse que essa mudança na preferência de investimentos está sendo feita por investidores institucionais.


Um indício da reascensão de instituições pode ser visto no aumento da atividade de futuros de bitcoin na Bolsa Mercantil de Chicago (CME).


A CME está em terceiro lugar na lista mundial de bolsas que negociam futuros de BTC em posições abertas e chegou a ocupar a segunda colocação temporariamente. Neste momento, posições abertas na CME estão à frente das populares plataformas com foco no varejo, como OKEx e Bybit.


As atividades de negociação na CME estão sendo frequentemente usadas como um indicador para demanda institucional por bitcoin.


A narrativa de um aumento no interesse institucional é reforçada por um crescente prêmio no contrato de futuros da CME.


Isso sugere que as instituições estão comprando contratos de BTC como posições de compra comprometidas, ao invés da popular arbitragem do futuro do índice de ações, a qual tenta lucrar na diferença entre o preço à vista e o preço de futuros do BTC.


A popularidade dessa estratégia mantém o preço de futuros de BTC na CME próximo do preço à vista.


Com o crescimento econômico global sendo refreado pelos “squeezes” de fornecimento, aumento dos custos de energia e da inflação, grandes investidores estão em busca de proteções macro para suas posições.


A função do bitcoin como barreira contra a inflação está ganhando força e está prevista para ter um quarto trimestre marcante.


Fonte: MoneyTimes

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