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Foto do escritorFrancisco Macedo

Trader que previu o inverno cripto de 2018 revela fundo do poço do BTC e quando será novo recorde

Peter Brandt não ficou de enrolação e foi direto nas ‘dores e oportunidades’ que ele acredita que ‘aguardam o Bitcoin de braços abertos.’



Sem fazer rodeios, o popular analista financeiro e trader Peter Brandt, famoso por ter acertado em cheio o inverno cripto do início de 2018, quando o Bitcoin (BTC) acumulou perdas em torno de 80% em relação à máximas históricas da época, foi taxativo ao dizer que o que está ruim ainda deve piorar para a principal criptomoeda do mercado, que funciona como uma espécie de bússola deste setor.


No último domingo (12), aos seus mais de 650 mil seguidores no Twitter, Brandt observou que a queda do Bitcoin naquele dia retratava uma quebra da linha inferior de um canal iniciado no começo do ano passado, o que representava a perda do suporte de US$ 28,8 mil ao longo deste período.


Segundo ele, caso o BTC não recupere a alta de 31 de maio, em torno de US$ 32 mil, haverá um grande risco de capitulação, que é um fenômeno nos investimentos caracterizado por medo ou pânico que leva os traders a desistirem e venderem seus ativos próximo ao valor mais baixo.


Pelo que apresentava o mapeamento do CoinMarketCap do Bitcoin na tarde desta terça-feira (14), a criptomoeda se distanciava da possibilidade da recuperação do final de maio, cogitada por Brandt, uma vez que o BTC era trocado de mãos por volta dos US$ 22,2 mil, com perda diária de quase 4,5% e de quase 28% no acumulado semanal.


Por outro lado, a capitulação sugerida pelo analista poderia levar o BTC a uma nova perda massiva, em torno de 43%. Isso porque o novo suporte, em caso de um novo canal simétrico formado pelo Bitcoin a partir da eventual capitulação, estaria na região dos US$ 12,7 mil.


Apesar de novas tormentas pela frente, Peter Brandt vê o Bitcoin navegando em águas mais tranquilas no futuro, mas ainda vai demorar. Para ele o BTC deve alcançar um novo recorde histórico só no começo de 2024, com o índice do dólar entre US$ 106 e US$ 119, a depender o desempenho do dólar americano e da inflação.


“Na minha opinião, não atingiremos um novo recorde histórico até o início de 2024, mas até lá estaremos em uma tendência de alta gigante. O dólar americano pode estar pronto para uma grande corrida. Se US$ 106 for violado, a meta do gráfico se tornará US$ 119”, disse.


Quem não demonstra estar preocupado com as derrapadas do BTC é Michael Saylor, CEO da megahodler de Bitcoin MicroStrategy, que disse que a empresa vai continuar comprando a queda, mesmo que a criptomoeda caia a US$ 3.500, conforme noticiou o Cointelegraph.


Fonte: Cointelegraph

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